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O cenário da dengue no Paraná continua preocupante, com o mais recente informe semanal da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) revelando um aumento significativo nos números. Divulgado nesta terça-feira (20), o boletim aponta 3.302 novos casos da doença e o registro de três óbitos adicionais.
Desde o início do novo ano epidemiológico de 2025, o estado já contabiliza impressionantes 196.155 notificações, resultando em 60.883 diagnósticos confirmados e um total de 55 mortes em decorrência da dengue. A doença, transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, já atingiu 397 municípios com notificações, e 366 deles já confirmaram casos.
Detalhes dos Óbitos e Cidades Mais Afetadas
Os três novos óbitos ocorreram entre março e abril. As vítimas são dois homens e uma mulher, com idades entre 70 e 75 anos, sendo que dois deles apresentavam comorbidades. Os pacientes residiam em Apucarana (16ª Regional de Saúde), Florestópolis e Sertanópolis (ambas na 17ª Regional de Saúde de Londrina).
As regionais de saúde com o maior número de casos confirmados neste período epidemiológico são a 17ª RS de Londrina (14.483), seguida pela 14ª RS de Paranavaí (10.942), 15ª RS de Maringá (7.847), 19ª RS de Jacarezinho (4.169) e 12ª RS de Umuarama (3.809).
Outras Arboviroses: Chikungunya e Oropouche em Destaque
O informe da Sesa também atualiza os dados de outras arboviroses transmitidas pelo Aedes aegypti, como chikungunya e zika.
Foram confirmados 3.321 casos de chikungunya e 7.280 notificações da doença. Infelizmente, o estado registrou o primeiro óbito por chikungunya, uma mulher de 93 anos, sem comorbidades, residente em Cascavel (10ª Regional de Saúde), na região Oeste. Em relação ao vírus Zika, foram 67 notificações até o momento, mas nenhum caso confirmado.
Além disso, o boletim trouxe novidades sobre a febre do Oropouche no Paraná. Foram identificados 14 casos autóctones em Adrianópolis e um caso autóctone em Morretes. Houve também o registro de um caso importado, em Arapongas, de um paciente que contraiu a doença no Espírito Santo.
A Sesa continua reforçando a importância das medidas de prevenção e combate ao Aedes aegypti, como a eliminação de focos de água parada, para conter o avanço dessas doenças no estado.